sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Aumenta valor de imóvel financiado pelo "Minha Casa"

O governo decidiu nesta quarta-feira, 2 de fevereiro, elevar o preço máximo dos imóveis enquadrados no programa "Minha Casa, Minha Vida", um antigo pleito do setor de construção. O teto para imóveis localizados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil reais. Nas demais capitais, o valor máximo do imóvel dentro do programa habitacional foi elevado de R$ 100 mil para R$ 150 mil.

Para municípios com população a partir de 250 mil habitantes ou integrantes das demais regiões metropolitanas, o valor máximo passará de R$ 80 mil para R$ 130 mil. Outra mudança acertada foi a elevação do valor máximo para cidades a partir de 50 mil habitantes, que passará de R$ 80 mil para R$ 100 mil. Para o restante dos municípios, o valor segue em R$ 80 mil.

As decisões foram tomadas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de onde saem os recursos para subsidiar o programa, composto por entidades que representam trabalhadores, empregadores e governo federal, dentre os quais está o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

A mudança atende ao pleito do setor para acelerar a 2ª fase do programa habitacional e adequar o valor do imóvel à realidade do mercado, principalmente nas grandes cidades, onde os terrenos sofreram grande valorização com a aceleração do mercado imobiliário nos últimos anos.
A renda máxima das famílias que podem financiar um imóvel com recursos do FGTS continua sendo de R$ 4,9 mil para regiões metropolitanas e municípios com mais de 250 mil habitantes, e de R$ 3,9 mil para as demais regiões do país. Os valores do subsídio para a baixa renda também não foram alterados, podendo chegar a R$ 23 mil.

Fonte: Reuters

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